5 de junho de 2013

Saída no âmbito do Projecto Team Minho - Visita aos Moinhos de Folón e Picón e Aquamuseu do Rio Minho

No dia 10 de Maio, o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde, no âmbito do Projeto TEAM-Minho (atividade 4.1), organizou a visita aos moinhos de Folón e Picón no concelho do Rosal e ao Aquamuseu do Rio Minho em Vila Nova de Cerveira na zona do Parque de Lazer do Castelinho 

Os Moinhos do Folón e do Picón são um grupo de 67 moinhos dispostos em cascata, 36 na vertente do Folón e 31 na vertente do Picón.



Feitos de pedra e contruídos na encosta junto ao rio, os moinhos aproveitavam a força da água para moer o milho, o centeio ou o trigo para fazer farinha. Alguns moinhos possuem ainda pias de pedra utilizadas como bebedouros para os animais.







Nas ombreiras das portas encontram-se inscrições - datas e símbolos como cruzes, estes últimos usados como protecção do moinho.




Para além da sua importância etnográfica, a rota dos moinhos de Folón e Picón, oferece aos seus visitantes uma paisagem inesquecível, de grande importância ambiental, onde podemos observar, entre outras espécies botânicas de interesse, a planta insectívora nhaca-nhaca (Drosera intermedia):



Após deixar a rota dos moinhos, a equipa dirigiu-se ao Parque de Lazer do Castelinho, seguindo-se a visita ao Aquamuseu do Rio Minho.




O Aquamuseu do Rio Minho consiste num espaço público de promoção e divulgação do património natural e cultural associado ao rio Minho. Foram visitados o Aquário Público do Rio, o Museu das Pescas, e o Lontrário.



No Museu das Pescas estão expostas, permanentemente, artes de pesca antigas e recentes (profissional e desportiva), objectos relacionados com a pesca artesanal, maquetas de barcos e fotografias.











No Aquário Público do Rio está exposta, em aquários com volumes entre 1200 e 5000 litros, a vida aquática dos biótopos mais característicos do rio Minho, dividida numa zona de nascente, zona intermédia e zona de estuário. 
O percurso realizado foi uma simulação à descida do rio Minho, desde a nascente até à foz.



Observou-se uma zona exterior do edifício, o Lontrário, onde existe um casal de lontras europeias (Lutra lutra), espécie ainda presente na bacia hidrográfica.